Em uma de minhas rotineiras viagens de ônibus, aconteceu um fato que me
chamou atenção. O veículo estava lotado como de costume, e uma mulher grávida,
ao entrar, teve grande dificuldade para passar pela roleta e se segurar. Com
isso, eu, que estava de pé, logo olhei para os assentos preferenciais à espera
de uma reação das pessoas que lá estavam, porém nada aconteceu.
Fiquei indignada e perguntei se nenhum deles iria ceder o seu lugar. Cada
um deu sua “suposta” justificativa, outros simplesmente se fizeram de surdos. Foi
somente quando um homem, que estava em um dos assentos comuns, deu seu lugar e
a gestante pode sentar-se.
Esse fato, por mais absurdo que seja, não acontece esporadicamente.
Centenas de idosos, mulheres grávidas, deficientes, obesos e outros, que têm
preferência, acabam por ficar de pé diariamente. O que me fez pensar: Por quais
motivos alguém não cederia seu lugar?
O primeiro motivo que me vem à mente seria devido a uma deficiência na
estrutura dos meios de transporte públicos. Não importa muito o dia, mas se alguem deseja pegar um ônibus em horário de pico, tenha certeza de que ele vai
demorar pra passar e que virá cheio. Além disso, o fato de ter que pagar caro
por esse serviço ruim só aumenta ainda mais a sensação de revolta da
população.
E tem que revoltar mesmo, porém o que devemos fazer é protestar, de forma
consciente, para uma melhoria nas condições do transporte, redução de taxas e
aumento do efetivo. Com isso, já não seria necessário brigar por um assento com
unhas e dentes.
A única outra justificativa que me vem é a falta de educação e respeito
ao próximo. Por mais cansativo e estressante que tenha sido o dia, isso
não justifica deixar uma mulher, com a barriga enorme e que mal consegue se
segurar, de pé ou ainda um idoso, ou qualquer outro que precise mais.
Para tentar resolver essa situação, a empresa de ônibus local lançou
recentemente uma campanha que diz: “Todos os assentos são preferenciais quando
o assunto é respeito”. Achei a iniciativa fantástica, pois ela, de alguma
forma, faz com que isso pese na consciência dessas pessoas que teriam condições
de ficar em pé, mas que não cedem seus lugares.
Em suma acredito que, além de ter educação e respeitar, dar o lugar a um
necessitado é fazer uma boa ação, é inspirar coisas boas para si, é ser humano.
É claro que estou citando lugares preferenciais, mas que isso se aplica a
qualquer situação do dia a dia, pois por menor que seja sua atitude, ela vai
fazer o dia de alguém melhor.Em uma de minhas rotineiras viagens de ônibus, aconteceu um fato que me
chamou atenção. O veículo estava lotado como de costume, e uma mulher grávida,
ao entrar, teve grande dificuldade para passar pela roleta e se segurar. Com
isso, eu que estava de pé, logo olhei para os assentos preferenciais a espera
de uma reação das pessoas que lá estavam. Porém nada aconteceu.
Fiquei indignada e perguntei se nenhum deles iria ceder o seu lugar. Cada
um deu sua “suposta” justificativa, outros simplesmente fizeram-se surdos. Foi
somente quando um homem, que estava em um dos assentos comuns, deu seu lugar e
a gestante pode sentar-se.
Esse fato, por mais absurdo que seja, não acontece esporadicamente.
Centenas de idosos, mulheres grávidas, deficientes, obesos e outros que têm
preferência, acabam por ficar de pé diariamente. O que me fez pensar: Por quais
motivos alguém não cederia seu lugar?
O primeiro motivo que me vem à mente seria devido a uma deficiência na
estrutura dos meios de transporte públicos. Não importa muito o dia, mas se
você deseja pegar um ônibus em horário de pico, tenha certeza de que ele vai
demorar pra passar e que virá cheio. Além disso, o fato de ter que pagar caro
por esse serviço ruim, só aumenta ainda mais a sensação de revolta da
população.
E tem que revoltar mesmo, porém o que devemos fazer é protestar, de forma
consciente, para uma melhoria nas condições do transporte, redução de taxas e
aumento do efetivo. Com isso, já não seria necessário brigar por um assento com
unhas e dentes.
A única outra justificativa que me vem é a falta de educação e respeito
ao próximo. Pois, por mais cansativo e estressante que tenha sido o dia, isso
não justifica deixar uma mulher, com a barriga enorme e que mal consegue se
segurar, de pé ou ainda um idoso, ou qualquer outro que precise mais.
Para tentar resolver essa situação, a empresa de ônibus local lançou
recentemente uma campanha que diz: “Todos os assentos são preferenciais quando
o assunto é respeito”. Achei a iniciativa fantástica, pois ela, de alguma
forma, faz com que isso pese na consciência dessas pessoas que teriam condições
de ficar em pé, mas que não cedem seus lugares.
Em suma, acredito que além de ter educação e respeitar, dar o lugar a um
necessitado é fazer uma boa ação, é inspirar coisas boas para si, é ser humano.
É claro que estou citando lugares preferenciais, mas que isso se aplique a
qualquer situação do dia a dia, pois por menor que seja a atitude, ela vai
fazer o dia de alguém melhor.